Número da Juco - 1843
Nome de Guerra - Jesus
Pelotão - Fanfarra (atual banda musical) e do comando
Uma dia Juco, sempre Juco.
A nossa história, de cada um de nós, tem a Juco gravada na memória. Quem foi Juco nunca deixou de ser Juco. Afinal como diz nosso lema: Uma vez Juco, sempre Juco. E eu trago a Juco no nome: Josias da Juco.
A Juco, de uma certa forma, é a nossa família e a nossa família é a nossa primeira orientação, nossa base, é nela que damos os primeiros passos. E foi através da minha família, através da minha mãe que a Juco apareceu na minha vida.
Com muitos filhos, minha mãe sonhava com um bom futuro para todos nós. E eu, não sei se foi um sinal divino, uma inspiração, mas no dia que minha mãe passou em frente a Juco e decidiu que eu entraria ali, mudou a minha vida.
E tenho certeza que quando a mãe ou o pai de cada um decidiu que você entraria na Juco, sua vida também mudou.
A minha história na JUCO começou quando completei 11 anos. Confesso que, no meu primeiro dia na JUCO, senti aquele frio na barriga, fiquei um pouco inseguro, quem nunca teve medo das novidades, ainda mais quando se é uma criança ou adolescente. É normal a insegurança, mas eu fui tão bem acolhido na JUCO, que dali não queria sair mais.
O nosso inesquecível professor Daniel Barbosa foi mais que um professor. Foi um orientador, um pai, uma inspiração, um guia, um incentivador. Meu primeiro estágio foi na Prefeitura de Osasco, com 11 anos, na Secretaria de Obras e Serviços Funenários, fui office boy no setor na Funerário e preciso contar que meu nome de guerra era Jesus e vocês podem imaginar o que acontecia quando pediam para falar com Jesus.
Aos 14 anos tive a oportunidade de ser um agente de transformação dentro da JUCO. O professor Daniel me colocou para orientar outros meninos. Ele costumava falar que a instituição precisava fazer auto gestão, com os próprios alunos ajudando na formação um dos outros e ajudando na gestão da instituição, colocando em prática o que ali aprendiam. Ele foi pioneiro nesse tipo de gestão, de auto gestão.
Foi a minha primeira experiência de liderança. Sempre sob os olhares e orientações do professor Daniel, Eu vivi todas as experiências que um JUCO pode viver. Quando meu estágio estava terminando, quando fiz 18 anos, fui contratado como como funcionário da JUCO, primeiro como chefe de disciplina e quando completei 30 anos fui contratado como supervisor de estágio.
E foi o professor Daniel quem me estimulou a entrar na vida pública, ele me orientava, cobrava e ele tinha certeza que poderia fazer muitas coisas para a cidade como vereador. Ele acreditou muito em mim e nas eleições de 2008 venci minha primeira eleição.
Desde então trago para a vida pública o que aprendi na JUCO, uma escola de cidadania que me faz acreditar no poder da formação dos jovens, na democracia e na educação.
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